"Louvamos a coragem da liderança da Assembleia Nacional, em particular o seu presidente, Juan Guaidó", disse Palladino ao chamar os venezuelanos para apoiar e respeitar as funções do Parlamento estabelecido na Constituição de 1999.
O mesmo comunicado pede que as Forças Armadas e de segurança respeitem a proteção que Guaidó e outros parlamentares podem gozar de acordo com a Carta Magna do país.
Palladino também expressou apoio ao apelo da Assembleia Nacional ao povo venezuelano para "trabalhar em conjunto e em paz para restaurar o governo constitucional e construir um futuro melhor".
O porta-voz diplomático dos EUA também acrescentou que "é hora de começar a transição adequada para um novo governo". E Palladino assegurou que os EUA usarão todo o seu poder econômico e diplomático para pressionar e restaurar a democracia na Venezuela.
Juan Guaidó assumiu a presidência do órgão legislativo no último sábado, 5 de janeiro.
No dia 11, o parlamentar pediu à população que se mobilizasse em 23 de janeiro contra o governo do presidente Nicolás Maduro, a quem ele descreveu como usurpador.
Guaidó foi reconhecido como presidente interino da Venezuela pelo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, o que fez Maduro definir como "um show para tentar jogar desestabilização".
Poucos dias antes de sua posse como presidente do país, realizada em 10 de janeiro, Maduro disse em um discurso transmitido pelo canal de televisão venezuelano que Guaidó é um "agente gringo".