Além da isenção de vistos, a lista do Itamaraty incluiria visitas de Jair Bolsonaro aos Estados Unidos e Israel para assinaturas de acordos nas áreas de segurança, defesa e tecnologia, a revisão do Mercosul e a mudança na capa do passaporte brasileiro. A ideia é tirar o símbolo do Mercosul do documento e retornar ao brasão da República constante no modelo antigo.
Os Estados Unidos chegaram a iniciar discussões para incluir o Brasil no programa visa waiver, que proporciona a isenção de visto de turismo (na América do Sul, só o Chile têm a benesse concedida), mas as negociações naufragaram. O Brasil resistia a compartilhar dados de inteligência e segurança pública com os EUA por temer que o movimento ferisse a soberania nacional.
Além disso, o programa de isenção de vistos dos EUA exige uma taxa de aprovação de vistos superior a 97%: o Brasil chegou a 96% em 2012, mas atualmente o índice é de cerca de 83%. Após a crise econômica, autoridades consulares dos EUA aumentarem o rigor na concessão do documento.
Desde o início de 2018, americanos podem pedir um visto eletrônico para viajarem ao Brasil. A iniciativa patrocinada por Michel Temer visava aumentar o número de turistas no Brasil e prometia a concessão simplificada do documento em até 3 dias. Estima-se que a iniciativa tenha injetado US$177,6 milhões na economia brasileira em 2018.