"Esse mal-entendido, não pode ser chamado de outro modo, deve acabar […] São repúblicas e povos irmãos […] Estamos dando aos nossos inimigos e rivais um presente com as nossas próprias mãos", declarou ele.
Medvedchuk, por sua vez, assinalou o papel da Bielorrússia e pessoalmente de Lukashenko na resolução pacífica do conflito em Donbass.
Ele sublinhou que a parte bielorrussa concedeu um palco para conversações e que os acordos de Minsk continuam sendo considerados como o único plano para uma resolução pacífica. Ao mesmo tempo o político ucraniano disse que infelizmente eles não estão sendo cumpridos.
"Para muito ucranianos que querem a paz em Donbass, Minsk virou não apenas um palco do fraternal e amistoso povo bielorrusso, mas também uma esperança que a resolução pacífica afinal seja obtida", ressaltou.
"Eu já estava pronto para ficar nessa fronteira como guarda fronteiriço, considerando que tanto os russos como os ucranianos têm boas relações comigo, e realizar lá eleições em conformidade com os acordos de Minsk", afirmou o presidente da Bielorrússia.
As autoridades ucranianas rejeitaram a proposta de Lukashenko. Entretanto, é necessário avançar mais rapidamente para uma resolução pacífica, para prevenir o desenvolvimento descontrolado da situação, segundo o líder bielorrusso. Ele acrescentou também que na região já há militares da OTAN, com quem, na opinião dele, é mais fácil negociar que com "nazistas".