O Escritório do Censo, sob a supervisão do secretário de Comércio, Wilbur Ross, incluiu a questão nos formulários do recenseamento de 2020, mas em uma decisão judicial de 277 páginas, o juiz Jesse Furman disse que Ross não seguiu os procedimentos apropriados. Para o magistrado, o Ross "não justificou desvios significativos das políticas e práticas do passado".
"Esta decisão é uma repreensão vigorosa da tentativa do governo Trump de mobilizar o censo para um ataque às comunidades imigrantes", disse o diretor do Projeto de Direitos de Votação da ACLU, Dale Ho, em um comunicado à imprensa.
BREAKING: Judge rules against Trump admin plans to add #citizenshipquestion to #2020census, setting up a likely Supreme Court fight. A win for plaintiffs represented by @NewYorkStateAG @ACLU @NYCLU @arnoldporter, ruling is expected to be appealed to 2nd Circuit by @TheJusticeDept pic.twitter.com/NGfardQ8xQ
— Hansi Lo Wang (@hansilowang) January 15, 2019
Em junho, a ACLU moveu a ação no Tribunal Distrital dos EUA para o estado de Nova York em nome de uma coalizão de grupos de direitos dos imigrantes, alegando que a questão do censo cria um inquérito federal de porta em porta sobre o status de cidadania de cada membro em todos os lares do país.
A Constituição dos EUA exige um censo a cada 10 anos para contar todas as pessoas nos Estados Unidos, incluindo cidadãos e não-cidadãos. O censo é usado para alocar fundos para vários programas federais e repartir a representação no Congresso, no Colégio Eleitoral e nas legislaturas estaduais.