Tal afirmação foi feita pelo vice-primeiro-ministro do governo regional da Crimeia, representante permanente da Crimeia na presidência da Rússia, Georgy Muradov.
"Conforme o acordo russo-ucraniano de 2003, os navios militares de países estrangeiros só podem entrar na área do mar de Azov com o consentimento das duas partes, Rússia e Ucrânia", indicou o político.
Ao mesmo tempo, ele considerou inaceitável a entrada de navios de guerra estrangeiros no mar de Azov, sublinhando que Moscou não dará tal aprovação.
Planos de Kiev de 'avançar' para o mar de Azov
O vice-premiê também expressou a opinião de que a provocação de novembro no estreito de Kerch foi organizada pelas autoridades ucranianas para convidar para a região navios de seus aliados ocidentais interessados em desestabilizar a situação nas fronteiras russas.
Provocação no estreito de Kerch
O presidente russo, Vladimir Putin, classificou o incidente no estreito de Kerch como provocação incentivada pelo presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko. Em particular, o líder russo indicou que tudo foi organizado para introduzir a lei marcial na Ucrânia e, assim, adiar as eleições presidenciais.