Em comparação com os EUA, o arsenal nuclear chinês é significativamente menor, mas "eles consideram que essas ogivas nucleares serão suficientes para infligir danos inadmissíveis a seus potenciais inimigos geopolíticos", segundo disse o analista militar Viktor Murakhovsky.
Para o especialista, o desenvolvimento destes mísseis e de novos submarinos para transportá-los tem uma importância estratégica.
"Submarinos são imunes a ataques preventivos, tanto nucleares quanto convencionais. Então, enquanto eles estão patrulhando a probabilidade de encontrá-los é muito baixa", disse o analista, ressaltando que os submarinos armados com mísseis JL-3 garantem uma reposta rápida em caso de ataque.
Murakhovsky também ressalta que somente agora os chineses alcançaram o nível tecnológico para criar uma frota submarina estratégica, enquanto que as capacidades referentes a caças de quinta geração se assemelham às da Rússia e EUA. Apesar de ser uma máquina notável, o especialista considera que os aviões de combate chineses de quinta geração não se enquadram em questões estratégicas, pois pertencem à aviação operativo-tática e não são portadores de armas nucleares.