"O FDS irá fornecer todo o apoio e assistência necessários para formar uma zona de segurança no norte e nordeste da Síria (…) no caso de obtenção de garantias internacionais que confirmem a proteção de toda a população da região, reforçem a segurança e a estabilidade, bem como garantam a ausência de uma invasão estrangeira", disse um dos líderes das FDS, citado pelo site oficial do grupo.
As FDS destacaram não representar ameaça para nenhum país, incluindo a Turquia, e afirmaram esperar "alcançar o entendimento mútuo para a estabilidade e segurança nas áreas de fronteira" com Ancara.
O diretor do Centro de Informações das FDS, Mustafa Bali, declarou à Sputnik que o grupo apoia apenas a criação de uma zona de segurança sob a supervisão da comunidade internacional, não da Turquia.
"Qualquer projeto sob a supervisão da Turquia será outro tipo de ocupação, algo ao que nos opomos", disse Bali.
Mais cedo, o presidente norte-americano Donald Trump ameaçou "devastar economicamente" a Turquia, se esta atacar os curdos sírios após a retirada das tropas dos EUA do país e também sugeriu a criação de uma zona de segurança.
O porta-voz da presidência turca, Ibrahim Kalin, disse na terça-feira que esta zona de segurança será criada no norte da Síria e que será controlada pelo exército turco.
Segundo o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, Ancara está disposta a garantir a segurança no território, com apoio aéreo de Washington.