Connecticut já adotou padrões científicos que pedem o ensino sobre mudanças climáticas, mas se o projeto for aprovado poderá ser o primeiro estado seria a ter tal exigência na forma de lei.
"Muitas escolas tornam o estudo da mudança climática uma matéria eletiva, e não acredito que deva ser uma eletiva", disse a deputada estadual Christine Palm, do Partido Democrata. "Eu acho que deveria ser obrigatório, e acho que deveria ser cedo, então não há desculpa para as crianças crescerem ignorantes do que está em jogo."
Alguns educadores questionaram se a mudança é necessária já que, desde 2015, há uma diretriz que coloca a mudança climática como um eixo da educação no ensino médio. As regras têm o nome de "Padrões de Ciência da Próxima Geração".
"Eu acredito que se o estado adotou padrões, você está ensinando esses padrões, você será avaliado por esses padrões", disse Fran Rabinowitz, diretor executivo da Associação de Superintendentes de Escolas Públicas de Connecticut. "Se você é um distrito em Connecticut, seu currículo já está resolvendo isso."
Uma proposta semelhante foi introduzida na última sessão legislativa, mas acabou por não conseguir a aprovação.
O projeto aparentemente seria o primeiro do país a tornar o ensimo sobre mudança climática uma questão de lei, de acordo com o Centro Nacional de Educação em Ciências. Em outros estados, há propostas para permitir ou exigir que os professores apresentem postos de vistas diferentes daqueles internacionalmente aceitos pela comunidade científica — como as mudanças climáticas.
Palm disse que a mudança climática merece um lugar mais proeminente na educação das crianças, devido à urgência da ameaça representada pelo aquecimento global.
"Adoraria ver a poesia obrigatória. Isso nunca vai acontecer", disse ela. "Isso não é vida ou morte."