"Precisamos de embarcações de superfície não tripuladas de médio e grande porte. Precisamos de uma fragata e de um grande navio de combate de superfície", declarou Brown, discursando na terça-feira no simpósio da Surface Navy Association (SNA).
O vice-almirante assinalou que o desenvolvimento e colocação em serviço de tais navios estão ligados à "era de concorrência entre as grandes potências" que começou de novo.
"Desta vez há duas nações revisionistas que estão renascendo — a Rússia e China. A Rússia está direcionando novamente seus submarinos nucleares à região GI-UK [entre a Groenlândia e o Reino Unido] e nos desafia no Mediterrâneo Oriental e Atlântico Norte", ressaltou Brown, segundo o site da Marinha dos EUA.
Entre outras ameaças, ele indicou a Coreia do Norte e o Irã, bem como o extremismo, contra o qual é necessário continuar a luta.
No outono de 2018, um dos Comandos da Marinha dos EUA recebeu propostas sobre o desenvolvimento de um navio de médio porte não tripulado de 12-50 metros de comprimento com "alcance elevado, maior velocidade de cruzeiro e alta segurança". O funcionamento autônomo da embarcação seria de 60-90 dias, a velocidade — de 24-27 nós.
Além disso, foi indicada uma série de exigências quanto às funcionalidades do navio, mas sem detalhes quanto às armas a instalar a bordo. Foi assinalado que o empreiteiro devia estar pronto para desenvolver o protótipo no prazo de 1-1,5 anos. Porém, até agora não há informação sobre a assinatura de contratos para a construção de tais navios.