"Nenhum dos sistemas existentes de defesa antiaérea dos EUA pode atingir um veículo que se move tão depressa a uma altitude relativamente tão baixa para uma arma estratégica”, escreveu Axe em seu artigo na revista estadunidense The National Interest.
Segundo o comentarista, alguns dos analistas norte-americanos subestimam as armas hipersônicas russas.
O especialista em armas nucleares Ted Postol, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA), opinou que a liderança política e militar norte-americana é muito "politizada" e está 'fora da realidade" no que se refere aos problemas da defesa antimíssil de tal forma que poderiam "realmente pensar que conseguiriam se livrar de boa ao atacar as forças nucleares da Rússia". Isso testemunha que os militares americanos são sabem nada sobre as capacidades das armas russas, especialmente sobre o Avangard.
O comandante da Força Estratégica de Mísseis da Rússia, coronel-general Sergei Karakaev, disse que a divisão Dombarovskaya está prestes a se tornar a primeira na Rússia a ser armada com os novos sistemas de mísseis hipersônicos Avangard. A produção em série do novo míssil foi iniciada em julho de 2018.
O míssil é capaz de voar nas camadas densas da atmosfera com alcance intercontinental, enquanto sua velocidade é 20 vezes maior que a do som.
A Auditoria-Geral dos EUA estimou que Washington ainda não tem uma defesa antimíssil para se defender de armas hipersônicas, nomeadamente das russas. Segundo os especialistas, os EUA levariam pelo menos cinco anos para alcançar a Rússia nesse campo.