Em um relatório descrevendo projeções sobre a economia mundial até 2030, o banco disse que a China provavelmente derrubará os EUA para se tornar a maior economia do mundo em algum momento no próximo ano, quando medida por uma combinação de paridade de poder de compra, taxas de câmbio e produto interno bruto nominal.
Pequim será seguida pelos EUA, Índia, Japão e Rússia entre os cinco primeiros. Os 10 principais países também incluirão Alemanha, Indonésia, Brasil, Turquia e Reino Unido.
"Até 2020, a maioria da população mundial será classificada como classe média. A Ásia liderará o aumento das populações de classe média, mesmo quando as classes médias estagnarem no Ocidente", disse Madhur Jha, pesquisador do Standard Chartered.
O relatório previu que as economias asiáticas crescerão significativamente na próxima década, ocupando sete das dez primeiras posições na lista das maiores economias do mundo até 2030.
Na semana passada, o Banco Mundial disse em sua perspectiva econômica que espera um aumento na taxa de crescimento do PIB da Rússia para 1,8% em 2020 e 2021. O banco informou que a economia russa cresceu 1,6% no ano passado, registrando "inflação relativamente baixa e estável e aumento da produção de petróleo", apesar das sanções econômicas mais restritivas.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou sua previsão para o crescimento do PIB da Rússia em 2019 para 1,8%. O impacto positivo do aumento dos preços mundiais do petróleo na economia russa superaria o efeito negativo das sanções de Washington, informou.
Enquanto isso, os números oficiais do Departamento Federal de Estatísticas mostraram que a maior economia da Europa, a Alemanha, desacelerou acentuadamente em 2018. Ela cresceu 1,5% no ano passado, sua taxa mais baixa desde 2013. Uma economia global mais fraca e problemas na indústria automobilística foram citados como contribuindo para a desaceleração.