Apesar do custo elevado, o helicóptero talvez não entre em operação tão cedo, pois apresenta uma série de problemas técnicos, segundo a revista The National Interest.
Perante essa situação, o porta-voz do Comando de Sistemas Aéreos Navais, Greg Kuntz, afirmou que a descoberta de problemas técnicos ocorreu depois do esperado e que a reestruturação do programa está "demorando mais do que o planejado", já que as "falhas ou problemas adicionais" foram descobertos durante os testes de voo.
Recentemente, um relatório do Pentágono detalhou os numerosos problemas estruturais na fuselagem da aeronave. Segundo o documento, esses problemas são agravados pela falta de peças necessárias para a manutenção da aeronave, o que significa um "alto risco" para a fuselagem.
Dentre os problemas mais sérios, descobertos até o momento, estão a deficiência da caixa de transmissão do rotor principal, o indicador de velocidade não confiável, o superaquecimento dos elementos de propulsão essencial e as irregularidades nas hélices do rotor de cauda.
O programa do helicóptero CH-53K King Stallion, avaliado em aproximadamente US$ 31 bilhões (R$ 115 bilhões) para o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, possivelmente perderá sua capacidade de combate inicial prevista para daqui a um ano, isso devido a problemas técnicos durante os testes de desenvolvimento.
A reestruturação do programa inclui soluções para desafios técnicos e problema de reingestão de gases de escape, entretanto, a Marinha "ainda não efetuou uma determinação formal" sobre uma nova data inicial de capacidade de combate, afirmou Kuntz.
O CH53-K será do mesmo porte do que seu antecessor, entretanto, poderá transportar praticamente o triplo de carga, levantando 27.000 libras (12 toneladas).
A agência de gerenciamento de contratos de defesa estima que os testes de voo não estejam completos até maio de 2020, o que significa um atraso de cinco meses para declarar que o helicóptero tem capacidade inicial de combate.