A morte de quatro norte-americanos, confirmada na quarta-feira (16) pelo Comando Central dos EUA (CENTCOM), ocorreu durante um ataque suicida quando estavam "conduzindo uma missão local". Esse acidente ocorreu semanas após a declaração do presidente dos EUA, Donald Trump, de que os militantes do Daesh teriam sido derrotados e sobre a saída de quase 2 mil militares americanos do país árabe.
"Nos últimos dias, tenho visto uma verdadeira escalada na intensidade dos ataques e nas críticas às forças dos EUA que estão se retirando da Síria", disse o repórter à Sputnik, adicionando que "a melhor coisa seria que os EUA saíssem [da Síria]. Esta é antes de tudo uma luta das pessoas que vivem lá."
As imagens compartilhadas nas mídias sociais da explosão em Manbij mostram a devastação causada pelo ataque, onde, além dos quatro americanos, também morreram vários moradores que estavam nas proximidades no momento do incidente.
Após os relatos do ataque, o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, confirmou a posição e os comentários de Trump de que Washington "esmagou o califado [Daesh] e destruiu as suas capacidades".
Antes dos eventos em Manbij, apenas dois soldados dos EUA haviam sido mortos em combate na Síria desde que as forças chegaram ao país em 2014, informou a CNN.