Ele recebeu o presidente do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela em exílio, Miguel Ángel Martins, e o assessor de Assuntos Institucionais da Organização dos Estados Americanos (OEA), Gustavo Cinose, e afirmou que o país fará o possível para ajudar o povo venezuelano.
A declaração do presidente foi registrada em vídeo e divulgada pelo Palácio do Planalto. Ele também afirmou que os brasileiros se sentem "constrangidos" pela situação política vivida pelo país vizinho e atribuiu parte da responsabilidade a seus antecessores Lula e Dilma.
"Nós nos sentimos de uma maneira bastante constrangida, porque se vocês não tiverem essa liberdade, nós aqui também nos sentimos da mesma maneira. Sabemos como esse desgoverno chegou ao poder, inclusive com ajuda de presidentes que o Brasil já teve, como Lula e como Dilma, e isso nos torna responsáveis pela situação que vocês se encontram, em parte".
Além de Bolsonaro, Martins e Cinose se encontraram com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, no Palácio do Itamaraty. O representante da OEA deu um breve resumo sobre as reuniões em Brasília. "O presidente Jair Messias Bolsonaro e o ministro de Relações Exteriores expressaram com contundência o apoio para que se termine esta terrível situação que está vivendo o povo da Venezuela".
Em nota, o Itamaraty afirmou: "O sistema chefiado por Nicolás Maduro constitui um mecanismo de crime organizado. Está baseado na corrupção generalizada, no narcotráfico, no tráfico de pessoas, na lavagem de dinheiro e no terrorismo."