Como explicou o senador Lindsey Graham, este problema foi criado pelos EUA e deve ser resolvido por eles. Mais cedo, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, realizou na sexta-feira (18) em Ancara uma reunião com Graham que durou cerca de 2,5 horas.
O senador, que chegou a Ancara, também foi recebido pelo ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu. Na reunião foram discutidos os últimos acontecimentos na Síria e as relações entre a Turquia e os EUA.
"Há fortes evidências de ligações da ala política das YPG, o Partido de União Democrática, com o PKK. É necessário proteger a Turquia contra as ameaças e resolver o problema das YPG/PKK que foi causado pelos EUA na Síria e deve ser resolvido", cita Graham a agência Anadolu.
Anteriormente, Donald Trump ameaçou Ancara com sanções econômicas caso esta decida atacar os curdos sírios, o que causou uma reação dura da parte turca. O líder dos EUA assinalou que é necessário criar uma zona tampão entre a Turquia e a Síria. Mais tarde, Recep Tayyip Erdogan anunciou que chegou a um entendimento sobre a zona de segurança com seu homólogo norte-americano.
No início de dezembro, o presidente turco anunciou que Ancara estava pronta para lançar uma operação militar contra as milícias curdas — que considera serem grupos terroristas — na margem oriental do Eufrates, bem como na cidade síria de Manbij, localizada perto da fronteira turca, se os Estados Unidos não facilitarem a retirada da milícia da região.