"Tenho que dizer que os desentendimentos comerciais e econômicos exercem impacto sobre o funcionamento da economia, mas essa influência está no geral sob controlo", ressaltou Ning na coletiva de imprensa, durante a qual foram anunciados os resultados econômicos do país em 2018.
Ning Jizhe assinalou que as divergências comerciais e econômicas entre a China e os EUA começaram a se revelar no segundo trimestre do ano passado. O governo chinês tomou uma série de medidas para garantir a estabilidade do emprego, setor financeiro, comércio exterior, capital estrangeiro e investimentos.
"Se virmos do ponto de vista econômico, isso é geralmente aceitável, já que o quarto trimestre sente maior influência da situação internacional. Se falarmos das fricções comerciais e econômicas, elas influenciam não apenas a economia da China e dos EUA, mas também toda a economia global", explicou ele.
No início de dezembro, o presidente norte-americano Donald Trump e seu colega chinês, Xi Jinping, chegaram a uma trégua na sua guerra comercial depois do encontro nos bastidores da cúpula do G20 em Buenos Aires.
A China e os EUA estão envolvidos em disputas comerciais desde que o presidente norte-americano Donald Trump aplicou em junho de 2018 tarifas de 25% sobre as mercadorias chinesas no valor de até US$ 50 bilhões (R$ 187,5 bilhões). Pequim acusou Washington de iniciar uma guerra comercial e retaliou com medidas similares. Desde então, os dois países impuseram várias rodadas de tarifas comerciais e impostos adicionais um contra o outro, afetando suas economias.