Segundo ele, a Rússia enviou à Holanda, país que encabeça o JIT, os dados dos radares russos, bem como documentos que confirmam que o míssil Buk responsável pela derrubada pertencia à Ucrânia.
"Está completamente provado que o míssil, cujos destroços foram demonstrados pelo JIP, era ucraniano. Porém, nós vemos de novo que o JIP […] fica calado, não reagindo à informação, mas já passaram 4 meses. Ninguém do JIP mostrou desejo de vir e examinar os documentos. Vou sublinhar que o JIP não revelou nenhum interesse por esses documentos", ressaltou Vinnichenko.
Além disso, o alto responsável russo afirmou que até agora não foram apresentadas provas sobre o alegado envolvimento de cidadãos russos na derrubada do MH17.
Caso MH17
Em 17 de julho de 2014, um Boeing 777 da companhia Malaysia Airlines, que fazia o voo MH17 de Amsterdã para Kuala Lumpur, foi atingido por um míssil quando sobrevoava a região de Donetsk, no leste da Ucrânia. A bordo da aeronave seguiam 298 pessoas, a maioria cidadãos holandeses; não houve sobreviventes.
Mais tarde, o Centro Conjunto de Investigação apresentou os resultados preliminares da segunda investigação da tragédia, segundo a qual o sistema Buk que derrubou o Boeing da Malásia era proveniente das Forças Armadas da Rússia.
Moscou não reconheceu os resultados, argumentando que os representantes russos não foram autorizados a participar da investigação, enquanto a equipe do JIT ignorou os dados e testemunhas da parte russa.