Schneider admite que o novo conjunto de armamentos da aeronave impressiona por suas capacidades de combate contra alvos terrestres e navios e representa uma das mais sérias ameaças para a Marinha dos EUA.
O analista ressalta que o bombardeiro será equipado com mísseis extremamente velozes de longo alcance portando ogivas nucleares e convencionais. Ele também elogiou os sistemas de supressão eletrônicos russos, que dificultam a interceptação do Tu-22M3.
O autor acredita que os Estados Unidos terão que levar em conta a ameaça deste bombardeiro por mais 20 anos.
Além disso, o especialista militar recordou o desenvolvimento de uma versão antinavio do novo míssil hipersônico Tsirkon e de um míssil de cruzeiro de muito longo alcance para o bombardeiro.
"A Marinha dos EUA tem de desenvolver em breve uma tecnologia e uma doutrina militar para combater essa crescente ameaça mortal de longo alcance", concluiu Schneider.