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Soros: Washington e Pequim estão em 'guerra fria que em breve poderá se tornar quente'
Soros: Washington e Pequim estão em 'guerra fria que em breve poderá se tornar quente'
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O famoso bilionário norte-americano de origem húngara, George Soros, alertou na quinta-feira (24) que os EUA e a China, as duas maiores economias no mundo, se... 25.01.2019, Sputnik Brasil
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mundo, américas, ásia e oceania, notícias, china, donald trump, george soros, guerra fria
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Soros: Washington e Pequim estão em 'guerra fria que em breve poderá se tornar quente'
05:21 25.01.2019 (atualizado: 12:16 12.11.2021) O famoso bilionário norte-americano de origem húngara, George Soros, alertou na quinta-feira (24) que os EUA e a China, as duas maiores economias no mundo, se encontram em "uma guerra fria que em breve poderá se tornar quente".
Durante uma das reuniões no âmbito do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, Soros declarou que os EUA e a China estão em uma "guerra fria que em breve poderá se tornar quente" e que os EUA devem adotar uma linha mais dura em relação a Pequim.
Soros, um dos principais contribuintes do Partido Democrata dos EUA, criticou a posição da Administração Trump em relação à China e argumentou que, em vez de "travar uma guerra comercial contra praticamente todo o mundo", Washington "deveria se concentrar na China".
23 de janeiro 2019, 10:35
Em particular, o bilionário apelou aos EUA para tomarem medidas duras contra os gigantes tecnológicos chineses, como a Huawei e a ZTE.
Ele também declarou que a decisão do presidente estadunidense Donald Trump de classificar a China como um "concorrente estratégico" foi "muito simplista".
"Uma política eficaz em relação à China não pode ser reduzida a um slogan", afirmou o investidor, acrescentando que a política "deve ser muito mais sofisticada, detalhada e prática e deve incluir uma resposta econômica estadunidense ao Cinturão e Rota da Seda".
Segundo Soros, Trump "parece estar seguindo um caminho diferente: fazendo concessões à China e declarando vitória enquanto renova seus ataques contra os aliados dos EUA".