A equipe do Hubble publicou uma versão mais profunda em 2012, entretanto, a nova imagem mostra algo ainda mais profundo no Universo, conforme publicação do jornal Astronomy & Astrophysics.
A pesquisa realizada por um grupo de pesquisadores do Instituto de Astrofísica de Canarias em conjunto com a Agência Espacial Europeia, na Espanha, publicou "a imagem mais profunda do Universo registrada do espaço".
Today, we present our new paper "The missing light of the Hubble Ultra Deep Field"
— Borlaff (@asborlaff) 24 de janeiro de 2019
We discovered thousands of millons of stars that were hidden in the previous versions of the deepest image of the Universe, the Hubble Ultra Deep Field from @NASAHubble
See: https://t.co/VR0aMNal9F pic.twitter.com/ZVqZqoHBJW
Hoje, apresentamos nosso novo documento "The missing light of the Hubble Ultra Deep Field". Descobrimos milhões de estrelas que estavam escondidas nas versões anteriores da imagem mais profunda do Universo, o Hubble Ultra Deep Field.
A nova imagem retrata algo totalmente diferente das anteriores registradas pelo telescópio Hubble. A imagem original do Ultra Deep Field de 2004 é descrita como "uma amostra 'profunda' da base do Universo, passando através de bilhões de anos-luz".
Os aperfeiçoamentos da tecnologia de processamento da imagem ajudaram os pesquisadores a criar uma nova e detalhada visão, mostrando as massas das áreas cinzentas que anteriormente estavam escuras, na imagem publicada em 2012.
A equipe de pesquisa trabalhou a partir de diversas observações do Hubble, processando uma combinação de vistas com o objetivo de descobrir uma grande quantidade de luz emitida pelas estrelas a partir de zonas externas das galáxias maiores, segundo o líder da equipe de pesquisa, Alejandro Borlaff.
O novo Ultra Deep Field parece um emaranhado, contudo, o Instituto de Astrofísica de Canarias afirma ter descoberto luz, que permitiu a visualização de algumas galáxias que são quase duas vezes maiores do que quando foram avistadas anteriormente.