"Apelamos, não apenas aos EUA, mas a todos os que possam estar envolvidos na realização dessas ideias para se absterem dessas ações. O uso da força militar pode se tornar catastrófico", disse o diplomata em uma entrevista à emissora americana CNN.
Além disso, Ryabkov acrescentou que as ações dos EUA em relação a Caracas atiçam ainda mais a crise na Venezuela.
"Estamos enfrentando um cenário que, se for realizado, pode levar a mais derramamento de sangue na Venezuela", afirmou o vice-chanceler, acrescentando que uma intervenção militar apenas "colocará mais lenha na fogueira".
Os EUA, Brasil, Canadá, Argentina, Peru, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai, Chile e Geórgia reconheceram Guaidó como presidente da Venezuela. A Rússia, China, Cuba, México, Bolívia, Nicarágua, Turquia e Irã apoiam a permanência de Maduro.
Moscou declarou que seu posicionamento sobre o reconhecimento de Nicolás Maduro como presidente legítimo da Venezuela não mudaria, assinalando que a postura dos países ocidentais mostra a forma como eles encaram o direito internacional, a soberania e a não interferência nos assuntos internos dos outros países.