Segundo o ex-prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, exilado na Espanha, nos meados de dezembro, Guaidó viajou em segredo a Washington, Bogotá e Brasília para informar altos funcionários locais de como a oposição venezuelana desencadearia protestos, fazendo-os coincidir com a posse do presidente Nicolás Maduro para o novo mandato que teve lugar em 10 de janeiro.
Em Bogotá Guaidó afirmou que se autoproclamaria presidente venezuelano em 23 de janeiro, segundo a fonte da AP. O autoproclamado presidente saiu alegadamente da Venezuela por via terrestre para evitar o controle migratório.
Em 23 de janeiro, o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, se declarou presidente interino do país durante os protestos contra Maduro realizados nas ruas de Caracas. O atual líder venezuelano, Nicolás Maduro, afirma ser o chefe de Estado constitucional e chamou Guiadó de "marionete dos EUA".
A autoproclamação de Guaidó recebeu apoio dos EUA, União Europeia e de uma série de países da América Latina, inclusive do Brasil. Nicolás Maduro é apoiado pela Rússia, Cuba, México, Bolívia, Nicarágua, Turquia, Irã e China.