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'Absurdo': na ONU, Rússia questiona ultimato europeu à Venezuela

© AP Photo / Mary AltafferEmbaixador da Rússia na ONU, Vassily Nebenzia, fala durante um encontro do Consleho de Segurança da ONU, em 18 de Abril de 2018.
Embaixador da Rússia na ONU, Vassily Nebenzia, fala durante um encontro do Consleho de Segurança da ONU, em 18 de Abril de 2018. - Sputnik Brasil
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O embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia, disse a repórteres neste sábado (26) após um encontro de emergência do Conselho de Segurança da ONU que o ultimato europeu dado à Venezuela é um absurdo.

Mais cedo, O Reino Unido, Alemanha, França e Espanha declaração intenção de reconhecer a autoproclamação do líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, como presidente interino da Venezuela.

O conjunto de países anunciou um "ultimato" ao governo venezuelano do presidente Nicolás Maduro, instando-o a convocar novas eleições. Caso contrário, os países reconheceriam a autoridade de Juan Guaidó.

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"Eu ouvi a UE [União Europeia] falando na Câmara sobre esse ultimato absurdo de 8 dias. Eu imagino qual gênio inventou essa fórmula, que é ridícula. Por que 8 dias? Por que esse é o fim do prazo? Esse não é o caminho para se resolver a crise na Venezuela. Nós condenamos fortemente qualquer ultimato. O que precisamos fazer é facilitar que os lados políticos resolvam essa crise de forma pacífica e que o país volte ao normal", disse Nebenzia.

Na terça-feira (22), a situação política na Venezuela teve uma escalada através da decisão da Assembleia Nacional venezuelana de declarar Nicolás Maduro um usurpador.

Guaidó, na quarta-feira (23), autoproclamou-se presidente interino da Venezuela. Sua decisão foi apoiada por países da região, como Brasil, Argentina e Estados Unidos.

Já Rússia, China, México, Uruguai, além de outros países, expressaram apoio ao governo de Nicolás Maduro como a autoridade legítima da Venezuela.

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