Guaidó diz querer 'aumentar a pressão' sobre Maduro e não causar conflitos na Venezuela

© AP Photo / Fernando LlanoJuan Guaidó, presidente de la Asamblea Nacional de Venezuela
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O líder da oposição, que na semana passada declarou-se presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, declarou considerar a situação na Venezuela de um "momento quase mágico" para o país no que tange à possibilidade de Maduro cair.

Guaidó acusa Nicolás Maduro de ter “usurpado” o poder com a eleição do ano passado, o que em teoria lhe daria direito a reivindicar a liderança temporária do país enquanto a presidência ficava “desocupada”.

“A frustração virou esperança. As pessoas ousam sonhar de novo… nós acordamos de um pesadelo para ter novos sonhos, sonhar com o futuro, sonhar com nosso país, [sonhar] não com o que éramos, mas com o que podemos nos tornar”, disse o político.

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O opositor, porém, admite que o movimento de oposição ainda carece de apoio dos militares venezuelanos. Na semana passada, o ministro da Defesa da Venezuela criticou o "plano criminoso" de Guaidó para desestabilizar a Venezuela e disse que apoiaria Maduro. O líder opositor observou que a demissão de 3.600 militares desde o ano passado era prova do apoio "emergente" para os manifestantes dentro das Forças Armadas.

"Ainda precisamos consolidar esses [ganhos] para podermos realmente executar o processo que nos levará a um governo de transição e, em última instância, a novas eleições", disse o líder da oposição.

Mais cedo, o ex-ministro do Comércio da Venezuela, Moisés Naim, levantou preocupações de que a Venezuela poderia se tornar um país fraturado devido ao confronto entre Guaidó e Maduro. Juan tentou responder a esses temores insistindo que “a ideia é aumentar a pressão”, não desencadear um conflito. O presidente interino autodeclarado disse que há riscos "mas haverá recompensas maiores".

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“Todos sabemos que a situação é terrível, mas, apesar disso, recebi encorajamento. Foi ótimo ver uma nova esperança", acrescentou.

Ele também observou que as novas eleições devem ser convocadas assim que possível após a partida de Maduro.

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