Guaidó acusa Nicolás Maduro de ter “usurpado” o poder com a eleição do ano passado, o que em teoria lhe daria direito a reivindicar a liderança temporária do país enquanto a presidência ficava “desocupada”.
“A frustração virou esperança. As pessoas ousam sonhar de novo… nós acordamos de um pesadelo para ter novos sonhos, sonhar com o futuro, sonhar com nosso país, [sonhar] não com o que éramos, mas com o que podemos nos tornar”, disse o político.
"Ainda precisamos consolidar esses [ganhos] para podermos realmente executar o processo que nos levará a um governo de transição e, em última instância, a novas eleições", disse o líder da oposição.
Mais cedo, o ex-ministro do Comércio da Venezuela, Moisés Naim, levantou preocupações de que a Venezuela poderia se tornar um país fraturado devido ao confronto entre Guaidó e Maduro. Juan tentou responder a esses temores insistindo que “a ideia é aumentar a pressão”, não desencadear um conflito. O presidente interino autodeclarado disse que há riscos "mas haverá recompensas maiores".
Ele também observou que as novas eleições devem ser convocadas assim que possível após a partida de Maduro.