O Irã, disse o general, pretende adotar táticas militares ofensivas com o objetivo de proteger seus interesses nacionais, conforme o jornal The Times of Israel.
"De entre as estratégias do país, há a estratégia defensiva. Nós defendemos a independência, a integridade territorial e os interesses nacionais do país", declarou o general, reforçando que o país não pretende invadir outros países, mas sim proteger os objetivos e interesses nacionais, podendo para isso adotar uma postura ofensiva.
Por sua vez, o general Kiumars Heidari, comandante das Tropas Terrestres do Exército iraniano, disse à Press TV que as tropas iranianas se transformaram em uma força avançada e ofensiva. "Para proteger o Irã, as forças armadas não precisam mais de abordagens assimétricas. Estamos em um estágio em que podemos defender nossa pátria…usando boas abordagens ofensivas", ressaltou.
Os exercícios foram realizados com foco no combate contra forças inimigas e militantes armados.
O general Heideri declarou à TV estatal na semana passada que as manobras mostraram as capacidades militares do Irã e demonstraram aos seus inimigos que eles sofreriam um "golpe rápido e esmagador" caso tentem atacar a República Islâmica, informou a Reuters.
O Irã realiza regularmente exercícios para demonstrar a sua preparação militar, tendo prometido responder energicamente a qualquer ataque por parte de Israel ou dos Estados Unidos. Estes países consideram o Irã como ameaça regional e realizam frequentes ataques aéreos contra a Síria, alegando estar lutando contra grupos terroristas.
Durante uma entrevista ao canal de televisão al-Mayadeen, o comandante do Hezbollah, Hassan Nasrallah, alertou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de que a Síria e o Hezbollah poderiam "a qualquer momento" responder às agressões israelenses, adicionando que o Hezbollah possui "mísseis de alta precisão" capazes de atingir qualquer lugar em Israel.
Por outro lado, Israel segue alertando que não permitirá a manutenção da presença permanente de tropas iranianas ou do Hezbollah na Síria.