As consequências ambientais do incidente ainda não podem ser conhecidas, mas o especialista adiantou que um dos maiores rios do Brasil deverá ser atingido, pois o rio Paraopeba é uma de suas afluentes.
O especialista disse, entretanto, não ser possível prever a proporção do fenômeno, pois o Rio São Francisco tem um caudal volumoso e uma maior capacidade de diluição.
Para Heller, as ações dos próximos dias serão cruciais para interromper a contaminação dos rios da região de Brumadinho (MG).
"Existem algumas medidas que os governos estão cogitando. Uma delas é utilizar algumas represas que eram utilizadas como hidrelétricas para conter parte dos efeitos. Essas represas não terão capacidade de conter toda a lama, mas elas podem atenuar. Isso me parece importante, mas, sobretudo, monitorar. Fazer monitoramento sistemático sobre os efeitos na qualidade da água e sobre os riscos para a população que consumirá essa água", disse o especialista, citado pela Agência Brasil.