O Chengdu J-7 entrou em produção em 1965 e na época era considerado como o caça com maior capacidade da China. Durante esse período foram produzidas mais de 2.400 unidades do caça, sendo também exportado para diversos países, como Iraque, Albânia, Egito e Paquistão.
O caça monomotor de segunda geração era considerado uma evolução dos primeiros jatos produzidos pela União Soviética, baseando-se no MiG-21 e sendo o principal caça da China por 30 anos, segundo a revista Military Watch.
Sendo assim, nos anos de 1980 a indústria de defesa chinesa recebeu um orçamento mais generoso, o que contribuiu para o início do desenvolvimento de uma plataforma de nova geração, ultrapassando os caças MiG-21 e F-4, que continua a servir a Força Aérea chinesa.
As versões avançadas do J-7 foram produzidas até 2013, ou seja, quase 60 anos após o primeiro voo do MiG-21 e apenas quatro anos antes de a China introduzir seu primeiro caça de quinta geração.
O J-7 passou por um grande número de atualizações, resultando em um caça moderno com capacidade elevada. Uma das atualizações a destacar é o J-7G, a versão mais avançada do caça, que utiliza materiais compósitos, tornando a aeronave mais leve e resistente.
Além disso, a aeronave recebeu um glass cockpit total, um novo par de asas em delta, 3 monitores multifuncionais HUD e HOTAS, sistema de visualização no capacete HMD e seção transversal reduzida para menor detecção por radares.
O J-7G ainda é capaz de atingir uma velocidade de Mach 2.2, ultrapassando os caças F-16C, que possuem uma velocidade de até Mach 2, além disso, o J-7G possui uma manutenção simples e um preço acessível.
Perante essas qualidades, o caça chinês J-7G pode ser considerado como um caça do século XXI, continuando em operação ao lado do novo caça J-10.