Jens Stoltenberg afirmou que os caças-bombardeiros mais avançados podem minar a capacidade da Rússia de usar os sistemas A2/AD, destinados a prevenir que o adversário ocupe ou atravesse uma área, para pôr em perigo o território da OTAN, de acordo com Washington Examiner.
Assinalando que não existe uma "ameaça iminente" de invasão russa, o secretário-geral disse que os "caças-bombardeiros de quinta geração da OTAN são capazes de lidar com A2/AD. Então, o A2/AD não é uma espécie de bloqueio de 100%, ele apenas exige mais esforços e sistemas mais avançados. Estamos investindo neles".
Stoltenberg reiterou as declarações do comandante do Comando Europeu dos EUA, general Philip Breedlove, que ressaltou ser essencial investir em tais capacidades que permitam entrarmos em um ambiente de A2/AD e sermos capazes de nos reforçar.
Entretanto, o analista militar Dave Majumdar supôs na revista The National Interest que Breedlove estava referindo-se aos caças furtivos F-22 Raptor e F-35, que são melhores a lidar com os avançados sistemas russos de defesa antiaérea, tais como o S-300 e o S-400.
Nesse tempo, a Turquia está disposta a se tornar o primeiro país da OTAN a adquirir sistemas de mísseis antiaéreos russos S-400 apesar da contraproposta dos EUA para comprar os seus sistemas Patriot.
Washington expressou repetidamente sua preocupação quanto à decisão de Ancara de realizar esse negócio e ameaçou bloquear o fornecimento de caças F-35 de fabricação americana.