Os Estados Unidos e cerca de vinte países decidiram não reconhecer o segundo mandato de Nicolás Maduro, que começou em 10 de janeiro, alegando ser este um produto de eleições "fraudulentas", realizadas em maio passado.
Em vez disso, reconheceram o chefe do parlamento, Juan Guaidó, que em 23 de janeiro se autoproclamou "presidente encarregado" da Venezuela, recorrendo ao artigo 233 da Constituição.
Maduro e sua administração consideram a atitude de Guaidó como um golpe de Estado orquestrado por Washington.
Parte dos países latino-americanos, alinhados com os EUA, ignoraram Maduro e expressaram seu apoio a Guaidó. México e Uruguai, no entanto, se abstiveram de fazê-lo, oferecendo-se para mediar uma solução política para a crise. Já a Rússia, China, Irã e Turquia, reafirmaram seu apoio ao atual governo venezuelano.