A cifra caiu de R$ 22,7 bilhões em 2017 para R$ 9 bilhões no ano passado.
As subvenções e os subsídios para o BNDES ocorrem porque o banco empresta recursos com juros mais baixos que os de mercado. O Tesouro precisa cobrir a diferença entre as taxas mais baratas que o tomador dos empréstimos subsidiados paga e os juros que o governo paga no sistema financeiro.
De acordo com o Tesouro Nacional, a redução dos subsídios do BNDES decorre de três medidas. A primeira foi o fim do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que financiava a compra de bens de capital (máquinas e equipamentos usados na produção), exportações e investimentos em inovação.
A segunda razão foi a extinção do PSI, que durou de 2009 a 2015, o programa teve o prazo de pagamento foi encurtado em 20 anos, de 2060 para 2040.
A terceira razão foi a criação da TLP. Mais próxima da taxa Selic, a nova taxa tem como finalidade reduzir os subsídios implícitos, informou Agência Brasil.