O governo da Flórida aprovou uma resolução, originalmente proposta pelo diretor financeiro do estado, Jimmy Patronis, reconhecendo Jerusalém como a capital de Israel. Em comparação com a decisão dos EUA tomada em dezembro de 2017, a Flórida reconheceu as reivindicações de Israel em toda a cidade.
"A Flórida proclama Jerusalém como a capital eterna e indivisível de Israel", diz a resolução.
"Como um estado, devemos continuar demostrando nosso amplo e profundo apoio ao nosso aliado e parceiro econômico com a execução de políticas pró-Israel", afirmou.
"Hoje declaramos ao mundo que a Flórida está unida a Israel."
A Flórida, que tem uma população judaica significativa (cerca de 630 mil, segundo dados divulgados pelo jornal local Tampa Bay Times), é conhecida por suas políticas pró-Israel. O estado adotou várias leis proibindo os negócios na Flórida de manter cooperação qualquer com entidades que participam do Boycott, Divestment and Sanctions (BDS, na sigla em inglês) — a campanha global que preconiza a prática de boicote econômico, acadêmico, cultural e político a Israel, bem como outros movimentos similares, que têm com objetivo impor embargo à nação judaica.
Israel se apoderou da então Jerusalém Oriental, então controlada pela Jordânia, durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Já em 1980, o Parlamento israelense adotou a Lei de Jerusalém, proclamando, assim, toda a cidade como capital da nação.
A comunidade internacional não reconhece a anexação e acredita que o status de Jerusalém deve ser acordado com os palestinos, que reivindicam sua parte oriental como capital de seu futuro Estado.