Grupos de controle de voo colombianos relataram que um avião espião do exército dos EUA estava sobrevoando o país sul-americano, provavelmente para cumprir uma missão de vigilância na Venezuela.
A Força Aérea Colombiana (FAC) teria silenciado alguns rumores sobre a estranha presença de aviões dos EUA — um avião de carga C17A Globe Master, um Boeing 737 e um EO-5C- na base aérea militar de Catam, localizada nos arredores de Bogotá.
Nessa conexão, os internautas nas redes sociais alertaram sobre um "avião espião" suspeito dos EUA sobrevoando a Colômbia.
Another intriguing US military aircraft spotting over #Colombia now — a @USArmy EO-5C, likely being used for communications intercepts from #Venezuela. https://t.co/OmZykiE32g
— Steve Herman (@W7VOA) 31 de janeiro de 2019
Outro intrigante avião militar dos EUA foi detectado agora sobre a Colômbia — é provável que o EO-5C tenha sido usado para interceptar comunicações da Venezuela.
Avião espião EO-5C N177RA PLOMO27 do exército americano rumo ao leste da Colômbia. É uma coisa rara!
For those wondering — in view of the '5,000 troops to #Colombia' notation on @AmbJohnBolton's pad) — a C17 only can carry ~100 troops per flight. https://t.co/dRhuQFmy3u
— Steve Herman (@W7VOA) 31 de janeiro de 2019
Para aqueles que têm interesse — considerando o caderno de John Bolton com a mensagem "5.000 soldados para a Colômbia" — o avião de carga americano C17 pode transportar só 100 militares por voo
Além disso, o portal especializado em voos de aviões militares americanos Civ.Mil.Air relatou na quinta-feira (31) sobre a chegada do C17A Globe Master às 15h e seu retorno aos Estados Unidos depois das 19h (horário local).
Pinging away on the ground at Bogota, Colombia
— CivMilAir ✈ (@CivMilAir) 31 de janeiro de 2019
🇺🇸 US Air Force
C17 Globemaster
95-0107 RCH347 pic.twitter.com/IDIgSP33mt
A Força Aérea Colombiana, por sua vez, esclareceu que os voos de aviões estadunidenses que aterrissaram na Colômbia correspondem a "procedimentos normais de rotina", no âmbito das boas relações entre os governos dos dois Estados.
No entanto, o ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo, assegurou que Bogotá não sabe por que o assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, mencionou seu país em uma anotação sobre o possível envio de 5.000 soldados para a Colômbia em meio à crise na vizinha Venezuela.