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Bombeiros dizem que buscas em Brumadinho ainda não têm data para acabar

© AP Photo / Leo CorreaHelicóptero pousa em um local para resgatar um corpo que foi encontrado na lama depois do rompimento de uma barragem perto do município de Brumadinho, Brasil, 26 de janeiro de 2019
Helicóptero pousa em um local para resgatar um corpo que foi encontrado na lama depois do rompimento de uma barragem perto do município de Brumadinho, Brasil, 26 de janeiro de 2019 - Sputnik Brasil
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O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais informou nesta sexta-feira (1º) que não há como prever uma data de encerramento das buscas por vítimas na região de Brumadinho (MG), onde a barragem da Mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale, se rompeu, no dia 25 de janeiro.

"A gente ainda tem que fazer um planejamento, de vários dias. A perspectiva é que, ao longo do tempo, com a lama se estabilizando, a gente vá mudando as técnicas operacionais e, a partir daí, a gente tenha um panorama. Hoje, é impossível cravar uma data final das operações. Infelizmente, não", afirmou em coletiva de imprensa o chefe da equipe, coronel Erlon Dias do Nascimento Botelho.

De acordo com o porta-voz da corporação, tenente Pedro Aihara, as equipes dividiram a área vasculhada em 45 quadrantes para facilitar a distribuição de tarefas.

Vista aérea mostra ponte desmoronada causada por inundações provocadas pelo colapso de uma barragem perto de Brumadinho, Brasil, 25 de janeiro de 2019 - Sputnik Brasil
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Assista ao momento exato do rompimento da barragem em Brumadinho (VÍDEOS)
O militar explicou que têm chegado às mãos da organização vídeos que não têm relação com o desastre mas que são divulgados como se registrassem resgates de vítimas da ocorrência, o que tem atrapalhado a orientação dos trabalhos.

"Muitos vídeos veiculados são fake news, notícia falsa. Episódios que aconteceram em outros países e situações de salvamento que também são veiculados de maneira maliciosa. Isso acaba se tornando uma grande crueldade com os familiares das vítimas, gerando uma expectativa, uma angústia maior ainda", disse.

Ao todo, em oito dias de buscas, foram localizados 110 mortos, dos quais 71 foram identificadas por exames realizados pela Polícia Civil.

Além disso, 238 pessoas permanecem desaparecidas e seis pessoas foram hospitalizadas. Das pessoas resgatadas, 108 estão desabrigadas.

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