Nesta sexta-feira (1°), o presidente dos EUA, Donald Trump, escreveu no Twitter sobre as missões militares dos EUA no mundo, caracterizando-as como "guerras intermináveis" de gastos e mortes ilimitados.
Em particular, Trump confirmou a intensão de pôr fim à participação de tropas americanas em conflitos estrangeiros, ideia expressa por ele ainda na campanha eleitoral.
I inherited a total mess in Syria and Afghanistan, the “Endless Wars” of unlimited spending and death. During my campaign I said, very strongly, that these wars must finally end. We spend $50 Billion a year in Afghanistan and have hit them so hard that we are now talking peace…
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 1 de fevereiro de 2019
Herdei um desastre total na Síria e no Afeganistão, as "guerras intermináveis" de gastos e mortes ilimitados. Durante minha campanha eleitoral eu afirmei firmemente que essas guerras devem finalmente terminar. Gastamos US$ 50 bilhões (183,2 bilhões) por ano no Afeganistão e os golpeamos de modo tão forte que agora estamos negociando a paz…
….after 18 long years. Syria was loaded with ISIS until I came along. We will soon have destroyed 100% of the Caliphate, but will be watching them closely. It is now time to start coming home and, after many years, spending our money wisely. Certain people must get smart!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 1 de fevereiro de 2019
…depois de 18 anos. A Síria teve que suportar o Daesh até eu chegar. Em breve, vamos destruir 100% do Califado, mas vamos vigiá-los de perto. Chegou a hora de começar a voltar para casa, depois de tantos anos, e de gastar nosso dinheiro sabiamente. Algumas pessoas devem se tornar inteligentes!
Assim, Washington mais uma vez expressou prontidão de retirar suas tropas da Síria, pretendendo desse modo diminuir gastos enormes em guerras que ocorrem fora do território norte-americano.
Em dezembro, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou decisão de retirar 2.000 militares estadunidenses da Síria e declarou a vitória sobre o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) na Síria.
Entretanto, Washington declarou que não iria revelar os prazos da retirada e prometeu que a luta da coalizão internacional liderada pelos EUA contra o terrorismo na região continuaria.