Anteriormente, a agência de notícias Reuters relatou sobre os planos de Caracas de vender 15 toneladas de ouro aos EAU nos próximos dias.
"A Noor Capital não se envolve em transações ilegais ou proibidas. Em 21 de janeiro de 2019, a Noor Capital adquiriu aproximadamente três toneladas de ouro do Banco Central da Venezuela conforme os padrões e leis internacionais vigentes naquela data. Não houve transações subsequentes", escreveu a empresa em um comunicado publicado no Twitter na sexta-feira (1).
Em 23 de janeiro, em meio à crise política na Venezuela, o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, declarou-se presidente interino do país. Na mídia surgiram artigos com várias versões sobre o destino das reservas de ouro do país. Na quinta-feira (31), o Banco da Rússia já tinha refutado a publicação sobre que em seus cofres havia cerca de 30 toneladas de ouro venezuelano, supostamente exportado depois para Dubai, e que o dinheiro proveniente de sua venda foi entregue a Caracas.
A administração do presidente dos EUA, Donald Trump, depois de reconhecer Guaidó, apreendeu bilhões de dólares em ativos petrolíferos da Venezuela. O presidente venezuelano Nicolás Maduro acusou os Estados Unidos de orquestrarem uma tentativa de golpe, enquanto a Rússia, China, Irã, México, Turquia e vários outros países manifestaram seu apoio a Maduro como único presidente legítimo do país.