Ele argumentou que o presidente venezuelano Nicolás Maduro está "cada vez mais isolado e age em grande parte sozinho" e que "a China testemunhou em primeira mão a pilhagem de nossos recursos estatais pelo governo de Maduro".
Ele também enfatizou sua prontidão em estabelecer um "relacionamento produtivo e mutuamente benéfico" com a China e quer envolver as autoridades chinesas em diálogo "o mais rápido possível".
"O apoio da China será muito importante para impulsionar a economia de nosso país e o desenvolvimento futuro", acrescentou Guaidó.
Suas declarações repercutiram o posicionamento do porta-voz da chancelaria chinesa, Geng Shuang. Em uma coletiva com jornalistas, Geng afirmou que os acordos de Pequim com Caracas não devem ser afetados "não importa como as circunstâncias mudem" e que a China mantém contato com "todos os lados" de maneiras diferentes.
Uruguai, México e Rússia, que reconhecem a legitimidade de Maduro como presidente eleito, planejam convocar uma conferência no dia 7 de fevereiro em Montevidéu para tentar elaborar um novo mecanismo de diálogo que favoreça o retorno do país à estabilidade.