Países europeus como Alemanha, França, Espanha e Grã-Bretanha deram ao governo do presidente Nicolás Maduro um ultimato de oito dias para convocar novas eleições presidenciais.
O prazo termina neste domingo e, caso um novo pleito não seja convocado, os países irão adotar a mesma postura dos Estados Unidos — que reconhecem Guaidó como presidente interino.
O chanceler austríaco, Sebastian Kurz, escreveu no Twitter que teve "um ótimo telefonema com o presidente @jguaido [Juan Guaidó]" e disse: "Ele tem todo o nosso apoio para restaurar a democracia".
Kurz acrescentou que "Se Maduro não responder à convocação da UE para eleições presidenciais livres e justas, nós reconheceremos e apoiaremos Juan Guaidó como presidente interino."
Uma declaração conjunta da chefe da política externa da UE, Federica Mogherini, e do presidente uruguaio, Tabaré Vazquez, afirmou que a reunião em Montevidéu será realizada em nível ministerial.
O grupo inclui a UE e oito de seus países membros — França, Alemanha, Itália, Holanda, Portugal, Espanha, Suécia e Grã-Bretanha — além de países da América Latina como Bolívia, Costa Rica, Equador e Uruguai.
Seu objetivo declarado é "contribuir para criar condições para um processo político e pacífico emergir, permitindo que os venezuelanos determinem seu próprio futuro" através de eleições livres e confiáveis.