A rejeição da proposta pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, teria sido confirmada durante entrevista com a emissora espanhola Sexta.
No dia 26 de janeiro, países europeus, entre eles, Alemanha, Espanha, França e Reino Unido, divulgaram um ultimato ao governo da Venezuela exigindo que fossem convocadas novas eleições no país. Caso contrário, os países seguiriam os passos dos Estados Unidos e reconheceriam a autoproclamação de Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela.
O Estados Unidos têm mantido uma postura ofensiva em relação a Nicolás Maduro e avançam com declarações mantendo a possibilidade de incursões militares como uma "opção sobre a mesa".
Apesar de não apoiar a ideia de novas eleições presidenciais, Maduro disse à Sputnik International que é bem vinda a ideia de antecipação das eleições parlamentares, o que acredita ser "uma boa forma de discussão política".
Atualmente, o parlamento venezuelano, a Assembleia Nacional, é controlada pela oposição e liderada pelo antagonista de Maduro, Juan Guaidó. A Assembleia Nacional venezuelana declarou que Maduro é um "usurpador" e segue apoiando Guaidó.
Na segunda-feira (28) os EUA bloquearam todos os ativos da estatal petrolífera venezuelana PDVSA que estão sob jurisdição norte-americana. O EUA também impuseram um banimento sobre acordos com a empresa, dizendo agir em prol dos interesses do povo venezuelano. O presidente Maduro criticou as medidas e afirmou que elas se tratavam de tentativas de "roubar" patrimônio venezuelano.