"Eu não acho que Israel esteja pronto para começar um conflito com o Líbano agora, porque a situação é complicada e Israel não está interessado em guerra […] Mas se [Israel] quer lançar uma guerra, estamos prontos", alertou o subsecretário-geral.
Já em relação às alegações do premiê israelense sobre o "controle" libanês no movimento, Qassem as classifica como irrelevantes.
"Estas alegações não são importantes. O Hezbollah se considera parte de um governo de unidade nacional no Líbano", destacou, complementando que o grupo abrangia "apenas 10%" do governo.
Netanyahu havia prometido anteriormente enviar uma "mensagem muito poderosa, assim como paramos os túneis de terror que entram em Israel: Vamos parar toda a agressão, do Líbano, da Síria ou do próprio Irã".
As tensas relações entre Tel Aviv e Beirute pioraram em 2018, depois que o Exército israelense lançou uma operação na fronteira para destruir o que Israel classifica como "túneis de terror do Hezbollah". Já o movimento alega que os túneis foram construídos antes da guerra de 2006. Novos exercícios foram recentemente realizados pelo Estado judaico na região fronteiriça, onde simularam um conflito armado contra militantes.