"O governo da Espanha anuncia que reconhece oficialmente o presidente da Assembleia da Venezuela, o senhor Guaidó Márquez, como presidente interino da Venezuela", declarou o premiê espanhol no Palácio da Moncloa.
A ministra das Relações Exteriores da Suécia, Margot Wallstrom, declarou que, "na situação atual, nós consideramos Guaidó como presidente interino legítimo e o apoiamos".
"Nicolás Maduro não convocou eleições presidenciais durante o limite estabelecido de oito dias", disse o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, Jeremy Hunt, acrescentando que seu país, juntamente com os aliados europeus, reconheceu Guaidó como presidente interino até a realização de eleições credíveis.
Portugal "reconhece e apoia a legitimidade de Juan Guaidó" como presidente interino da Venezuela, afirmou o chanceler português, Augusto Santos Silva, durante coletiva de imprensa no Palácio das Necessidades.
A chancelaria portuguesa confirmou em tweet que Portugal estará presente na primeira reunião do Grupo Internacional de Contato em Montevidéu.
O reconhecimento de Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela foi apoiado também pelo presidente francês, Emmanuel Macron, pelo chanceler dinamarquês, Anders Samuelsen, e holandês, Stef Blok, bem como pela chanceler alemã, Angela Merkel e pela assessora da chancelaria finlandesa, Riikka Taivassalo.
Caracas vem enfrentando uma crise política há muito tempo, tendo sido agravada com autoproclamação do líder da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, como presidente interino do país no dia 23 de janeiro, enquanto o presidente reeleito Maduro culpa Washington de estar arquitetando um golpe de Estado.
Os EUA, a União Europeia e uma série de países da América Latina, inclusive o Brasil, manifestaram seu apoio a Guaidó e à oposição venezuelana. Nicolás Maduro recebeu apoio da Rússia, Cuba, México, Bolívia, Nicarágua, Turquia, Irã e de muitos outros países.