O drone está sendo desenvolvido pela Rede Científica Internacional Ótica (ISON) a pedido da Agência Espacial Federal Russa (Roscosmos).
O drone será equipado com seu próprio sistema de propulsão para aceleração e, no estágio inicial do voo, será usada uma aeronave portadora, o que torna o veículo aéreo reutilizável.
O drone poderá voar em altitudes de até 160 quilômetros a uma velocidade de Mach 7 ou colocar engenhos espaciais em uma órbita de até 500 quilômetros de altitude. Cada um desses dispositivos hipersônicos é projetado para realizar no mínimo 50 voos.
O diretor-geral da ISON, Yuri Bakhvalov, observou que na fabricação do drone serão usados apenas componentes russos.
Segundo ele, em 2023 estão previstos cinco testes de voo. No entanto, não se planeja usar o dispositivo para fins de combate, ressaltando que o veículo aéreo não tripulado pode ser exportado.