"Na sequência de uma investigação da [rede americana de TV] CNN que descobriu que as armas dos EUA vendidas à Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos caíram nas mãos de terroristas ligados à Al-Qaeda, milícias Salafi e outras facções no Iêmen, o senador norte-americano Chris Murphy, membro do Comitê de Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos pediu aos EUA que ponham fim ao seu envolvimento na guerra civil no Iêmen", disse o comunicado.
Murphy disse que o Congresso deveria aprovar imediatamente a resolução bipartidária dos Poderes de Guerra para tirar os Estados Unidos da guerra no Iêmen e parar de vender armas para ajudar a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos a continuar a perpetuar a guerra "desastrosa".
O senador de Connecticut observou que a situação no Iêmen era previsível e a comparou com a do Afeganistão nos anos 80.
Murphy também declarou que há vários anos, quando os Estados Unidos treinaram e equiparam rebeldes sírios, as armas caíram nas mãos de grupos extremistas sunitas.
O Iêmen está em estado de conflito desde 2011, com o governo de Abd Rabuh Mansour Hadi combatendo o movimento rebelde Houthi. O governo é apoiado por uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, que vem realizando ataques aéreos contra os houthis desde março de 2015.