O dispositivo foi encontrado por pesquisadores, que estavam analisando excrementos de focas, descongelados depois de um ano, para entender a dieta e a saúde dos animais. A Dra. Krista Hupman, uma bióloga marinha do Instituto Nacional de Pesquisas Aquáticas e Atmosféricas (NIWA), estava trabalhando com voluntários na coleta das amostras para análise posterior.
Jodie Warren, voluntária do NIWA, acredita que a análise de amostras não é um trabalho fácil. Em primeiro lugar, a amostra do animal deve ser descongelada.
"Basicamente, temos que peneirá-la. É preciso colocá-la de molho, retirar todo o material bruto, separando ossos, penas, algas e outras coisas", disse Jodie em um comunicado. Durante um desses exames foi encontrado na amostra um pen drive. "É muito preocupante que esses incríveis animais da Antártica tenham plástico dentro deles", lamentou Warren.
Segundo o site oficial do NIWA, a análise de excrementos pode fornecer informação útil sobre a saúde de uma foca e suas preferências de caça e alimentação sem nem ao menos perturbá-la. Vale destacar que até mesmo focas-leopardo têm de lidar com a invasão de pessoas ao habitat natural.
Os pesquisadores, por sua vez, disseram que, se o dono do pen drive quiser o dispositivo de volta, então ele ou ela deverá pagar um preço para receber outra amostra de excremento de foca.
