"As pessoas não entendem que o Hezbollah tem células ativas. Os iranianos estão impactando as pessoas da Venezuela de toda a América do Sul. Temos a obrigação de acabar com esse risco para a América", afirmou Pompeo. Segundo o secretário de Estado dos EUA, a Venezuela foi controlada por cubanos, que "invadiram" o país anos atrás:
"Os cubanos têm controlado os instrumentos de segurança, protegendo Maduro e destruindo o modo de viver dos venezuelanos por um longo tempo. Hoje tentamos fornecer ajuda humanitária dos […] Estados Unidos e Colômbia para a Venezuela e os militares bolivarianos, ordenados pelo senhor Maduro, interromperam. Isso é horrível."
A entrevista aconteceu apenas um dia depois de o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ter discursado na Praça Bolívar, no centro de Caracas, em comprometimento contra a interferência dos EUA.
Agradezco al pueblo que ha acudido multitudinariamente a las Plazas Bolívar de Venezuela para firmar por la Paz y en rechazo a la injerencia del imperio estadounidense en nuestra Patria. Hermosa demostración de amor y conciencia. ¡Vamos por las 10 Millones de Firmas por la Paz! pic.twitter.com/2BbDy7sXOo
— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) 7 de fevereiro de 2019
Agradeço ao povo que foram para as Praças Bolívar da Venezuela para assinar pela Paz e em rechaço à interferência do império americano na nossa Pátria. Bela demonstração de amor e consciência. Vamos pelos 10 milhões de assinaturas pela paz!
Há poucos dias, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que uma intervenção militar no país sul-americano é "uma das opções". Em entrevista à Sputnik, Nicolás Maduro disse que o principal objetivo dos EUA na Venezuela corresponde às reservas petrolíferas do país.
Os EUA, União Europeia e uma série de países da América Latina, inclusive o Brasil, manifestaram seu apoio a Guaidó e à oposição venezuelana. Nicolás Maduro recebeu apoio da Rússia, China e de vários outros países.