Segundo o The New York Post, esse transtorno afeta o cérebro e a medula espinal, provocando forte perda de peso e de coordenação, bem como comportamento agressivo dos animais.
Identificada pela primeira vez no fim da década de 1960 em um cervo do Colorado, a caquexia crônica estava se espalhando lentamente para outros lugares e atualmente já foi registrada em 251 condados e 24 estados dos EUA. O CDC assinalou que a doença já atingiu o Canadá, a Noruega, Finlândia e Coreia do Sul.
Mesmo que não se conheçam casos dessa condição mortal entre seres humanos, alguns especialistas estão expressando a sua preocupação de que possa afetá-los também.
O especialista comparou a doença com a encefalopatia espongiforme bovina, conhecida também como doença da vaca louca, ressaltando que durante algum tempo as pessoas não acreditavam que pudesse se espalhar entre os seres humanos.
Acredita-se que a caquexia crônica se transmite através de proteínas chamadas de priões nos fluídos corporais, produzidas pela saliva, sangue ou urina e que podem permanecer no ambiente por muito tempo, segundo The New York Post. Não existe vacina ou cura para essa doença e seus sintomas podem aparecer apenas passado um ano depois da contaminação.
O estudo canadense demonstrou que macacos alimentados com carne infetada pela caquexia crônica desenvolvem a doença.