"O Gripen, em particular, de modelo E, foi feito para 'matar' os Sukhoi. Aqui nós temos a faixa preta", afirmou.
A Força Aérea dos EUA aposta nas tecnologias furtivas. Enquanto isso, os engenheiros do Gripen não tentam diminuir a visibilidade do caça, mas sim, modernizar os sistemas de guerra radioeletrónica a bordo.
"O Gripen não pode portar muitos armamentos, e não possui capacidades furtivas reais. Ele não tem grande alcance, não é o mais rápido, nem é o caça mais barato. Entretanto, ele possui uma característica particular que o torna um pesadelo para os aviões russos", escreveu a edição.
Segundo o analista do Instituto Real Britânico de Estudos de Defesa, Justin Bronk, os caças Gripen superam a maioria dos análogos na eficácia dos meios de guerra eletrônica e de supressão dos radares inimigos.
"Um dos caças suecos até conseguiu aparecer sem ser detetado ao lado da asa esquerda de um Typhoon graças à capacidade de suprimir o sinal de rádio", indicou o analista, citado pela edição.
O analista militar Igor Korotchenkov qualificou, em entrevista à Sputnik, a afirmação de Helgesson como "presunçosa e tola".
"Trata-se de uma declaração presunçosa e tola, em primeiro lugar porque o Gripen pertence à classe de caças leves, como o MiG-29 e o MiG-35. Mas o Su-30 ou Su-35 são caças pesados", apontou.
O analista acrescentou que tais declarações evidenciam o complexo de inferioridade da Força Aérea da Suécia.