A advertência ocorre quando a ajuda internacional tem sido o centro das atenções em um teste de poder entre Guaido e o presidente Nicolás Maduro.
Medicina e alimentos enviados pelos Estados Unidos foram bloqueados durante três dias na fronteira em Cucuta, na Colômbia, depois que soldados venezuelanos fecharam a ponte entre os dois países.
No lado venezuelano da fronteira, dezenas de médicos protestaram no domingo exigindo a ajuda — incluindo o cirurgião José Luis Mateus de la Riva, que acusou Maduro de levar a medicina venezuelana de volta a "era medieval".
"Há pessoas responsáveis por isso e o regime deveria saber disso", disse Guaidó depois de assistir à missa de domingo com sua esposa e bebê de 20 meses. "Isso é um crime contra a humanidade, homens das forças armadas."
Guaidó ofereceu anistia para qualquer membro das forças armadas que abandone Maduro — mas a liderança militar ainda apoia publicamente o presidente.
No domingo, os militares venezuelanos anunciaram que começaram a realizar exercícios, programados até 15 de fevereiro em todo o país, para "reforçar a capacidade defensiva do país".