"Em termos de força financeira [do Daesh], o relatório observa que, apesar de alguma perda de receita devido a contratempos territoriais, [o Daesh] poderia sustentar suas operações por meio de reservas acessíveis em dinheiro ou investimento em negócios entre US$ 50 milhões e US$ 300 milhões", revelou Voronkov.
Voronko, informando o Conselho de Segurança sobre um novo relatório sobre o tema, também disse que o Daesh continua sendo uma ameaça à segurança internacional.
"Tendo um centro de gravidade no Iraque e na República Árabe da Síria, onde se reporta controlar entre 14.000 e 18.000 militantes, incluindo até 3.000 combatentes terroristas estrangeiros, o [Daesh] continuou a evoluir para uma rede secreta operando em um local nível e se organizar em nível provincial", afirmou Voronkov.
A Síria está em estado de guerra civil desde 2011, com as forças do governo lutando contra numerosos grupos de oposição e organizações terroristas.
No final de 2017, a vitória sobre o grupo terrorista Daesh foi declarada na Síria e no Iraque. Contudo, certos territórios nos dois países ainda estão sendo removidos dos militantes.
Recentemente, o presidente estadunidense Donald Trump declarou que o Daesh havia sido derrotado, a fim de justificar a retirada dos EUA da Síria, apenas para ser desmentido por seus próprios assessores poucas horas depois.
Contudo, a Casa Branca espera poder declarar "em breve" a derrota completa dos jihadistas islâmicos, algo que foi também externado pela chanceler da França na semana passada, em uma visita ao Iraque.