Sobre a nova estratégia militar britânica nesta segunda-feira (11), o secretário de Defesa Gavin Williamson deverá anunciar que o novo porta-aviões da Marinha Real, o HMS Queen Elizabeth, será enviado às águas disputadas do oceano Pacífico para demonstração de "poder duro".
Em discurso no RUSI, Williamson também deverá dizer que o Reino Unido e seus aliados ocidentais terão que "estar prontos para mostrar o alto preço de comportamento agressivo" e estar "prontos para fortalecer nossa resiliência".
"A Grã-Bretanha tem sua maior oportunidade em 50 anos de redefinir seu papel com a saída da União Europeia. E com um mundo mudando tão rapidamente, é nossa responsabilidade aproveitar a oportunidade dada pelo Brexit", o secretário de Defesa do Reino Unido destacará, de acordo com o jornal britânico.
O The Independent escreveu que Williamson também dirá que a Grã-Bretanha "pode ter que intervir" no futuro para confrontar a Rússia e a China, que foram considerados por ele no discurso recém-divulgado como "renascidos" em meio à reconstrução das Forças Armadas do Reino Unido.
Detalhes do discurso da autoridade britânica sucedem o envolvimento de Pequim em disputas com países vizinhos e EUA sobre as reivindicações territoriais no mar do Sul da China, território estratégico e de importância econômica, que inclui rotas marítimas por onde passam uns US$ 3 trilhões por ano.
A passagem americana visava "desafiar as excessivas reclamações e preservar o acesso às rotas marítimas em conformidade com o direito internacional", como afirmou Clay Doss, porta-voz da 7ª Frota da Marinha dos EUA.