Em alguns vídeos publicados nas redes sociais pode se ver que alguns habitantes não têm medo dos ursos e até os convidam a aproximar-se, mas apesar disso as autoridades locais foram forçadas a entrar no modo de emergência por causa desta invasão.
Testemunhas informam que já houve casos anteriores de comportamento agressivo desses animais silvestres, que já atacaram pessoas, penetraram em edifícios residenciais e de serviços.
O coordenador dos Projetos de Biodiversidade do Ártico do World Wide Fund for Nature, Mikhail Stishov, observou que a resolução do problema não seria fácil.
"Adormecer e transportar [os ursos] para fora do território residencial não é assim tão fácil e barato. Precisamos levá-los para longe, se ficarem a 20-30 quilômetros de distância eles retornarão rapidamente ao local onde há comida. É necessário fazer pelo menos 2 ou 3 horas de voo para o outro lado da ilha", explicou o especialista.
Segundo Mikhail Stishov, tal invasão poderia ter ocorrido devido às mudanças climáticas e à negligência ao descartar o lixo.